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quinta-feira, 14 de abril de 2011

Minha companheira. . .

Hoje pensei na saudade, na nostalgia, na paixão, nos lugares que passei. . . 
Na minha imensa solidão. . .
Saudade dos momentos que vivi, os de alegrias e os de sofrimentos, tudo que senti que me fez ser o que sou hoje. . .
 A nostalgia de acreditar ser lindo e único a minha vida ate aqui. . . 
Paixões que me levaram a escolher os caminhos que trilhei, paixão pela vida, pelas pessoas. . .
 Onde pisei. Deixei rastros?! Fiz amigos?! Fui sincero?!
Amei de verdade?!
Solidão. . . 
Palavra pequena, sentimento complexo. . . 
  Sentimento que me consome, me desalinha, me deixa sem saber onde estou ou o que fiz. . . 
Quando ela chega não me resta nada. A saudade se torna um poema que li quando criança. A nostalgia uma música que escutei, bonita mas que não faz parte de mim. A paixão uma linda ilusão de um filme em um fim de tarde. Os lugares por onde passei, passei em espírito, ninguém me viu, nada ficou. . .
Quando ela chega tudo perde o sentido. Acabo de perceber que ela é a minha maior companhia, nas noites e nos momentos de tristeza. . .  
Então que venha minha doce companheira, com suas cores e cheiros. Vestida de dor, com os olhos brilhantes de conhecimento, com o sorriso de quem me conhece.  Nesse momento seremos um. A união do humano com o divino, do humilde com o sublime, do sábio com o tolo. . .
Minha amante preferida. . .

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