Páginas

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O quereres. . .

"Onde queres revólver, sou coqueiro
E onde queres dinheiro, sou paixão
Onde queres descanso, sou desejo
E onde sou só desejo, queres não
E onde não queres nada, nada falta
E onde voas bem alto, eu sou o chão
E onde pisas no chão, minha alma salta
E ganha liberdade na amplidão



Ah! Bruta flor do querer
Ah! Bruta flor, bruta flor



O quereres e o estares sempre a fim
Do que em mim é de mim tão desigual
Faz-me querer-te bem, querer-te mal
Bem a ti, mal ao quereres assim
Infinitivamente pessoal
E eu querendo querer-te sem ter fim
E, querendo-te, aprender o total
Do querer que há e do que não há em mim"

Nenhum comentário:

Postar um comentário